Em várias crônicas, Domingos Pellegrini apresenta assuntos corriqueiros que fazem parte do nosso dia a dia. A pressa incessante que nos persegue e atropela, por exemplo. As gostosuras presentes em nosso cotidiano, das quais só às vezes nos damos conta. Lembranças aconchegantes de conversas com um avô querido, uma lição surpresa que o menino ensina à avó. Aparecem ainda objetos novos e antigos, achados e perdidos – como o primeiro álbum de figurinhas, jogado fora sem querer, ou a máquina de moer o café que era torrado no quintal – e situações engraçadas narradas com emoção.
Esses são alguns dos temas das histórias contadas neste livro por Domingos Pellegrini, na prosa calorosa e envolvente que caracteriza sua obra e o transformou num dos principais narradores da nova literatura brasileira.
Em Brincar de flor, o autor paranaense monta um mosaico divertido e positivo com suas crônicas, revelando como é importante brincar de flor, isto é, florir agradecendo, florir sorrindo, florir elogiando.
Sobre o autor
Romancista, contista, cronista, poeta, jornalista e publicitário, Domingos Pellegrini nasceu em Londrina (PR) em 1949, onde se formou em Letras e trabalhou como repórter, redator e editor nos jornais Folha de Londrina e Panorama. Participou de muitas antologias de contos no início da carreira. Especializou-se em Teoria Literária Universidade Estadual Paulista (Unesp). Estreou em livro com os contos de O homem vermelho, de 1977, conquistando o primeiro dos 6 prêmios Jabuti de que é detentor. A primeira história desse livro, “O encalhe dos trezentos”, foi adaptada para o cinema pelo diretor Denoy de Oliveira com o título O encalhe, ou 7 dias de agonia (1982). Outros de seus títulos são os contos de Os meninos, Paixões, os contos e novelas de As sete pragas, os romances Terra Vermelha, O caso da Chácara Chão, Herança de Maria. Desde 1981, enveredou pelo gênero infantojuvenil.
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